A família criminosa de Nova Orleans é tradicional da máfia Americana, sediada na cidade de Nova Orleans. É, possivelmente, o mais antigo sindicato da máfia nos Estados Unidos, com histórico de atividade criminal que remonta ao final do século XIX. A família alcançou seu ápice de influência sob o comando de Carlos Marcello, um dos americanos mais poderosos da máfia, durante meados do século XX. No entanto uma série de reveses, durante a década de 1980, acabou por reduzir sua influência, tendo os oficiais da lei dissolvido a maioria dos que restaram logo após a morte de Marcello, em 1993. Apesar disso, acredita-se que alguns elementos da organização permanecem ativos em Big Easy, atualmente.
História da Organização: Família Matranga
A família do crime Matranga, fundada por Charles (1857 – 28 de outubro de 1943) e Antonio Matranga (Tony) (possivelmente, m. em 1890), foi uma das primeiras famílias do crime americanas de que se tem registros operando em Nova Orleans, durante o final do século XIX, até o início da Proibição, em 1920.
Nascido na Sicília, Carlo e Antonio Matranga se estabeleceram em Nova Orleans durante a década de 1870, onde, eventualmente, abriram uma taberna e um bordel. Usando seus negócios como base das operações, os irmãos Matranga instauraram uma lucrativa organização criminal, incluindo extorsões e explorações trabalhistas. Recebendo uma taxa tributária de operários e estivadores italianos, bem como das gangues rivais, a família do crime Provenzano (que detinha um “quase” monopólio sobre o transporte comercial dos carregamentos de frutas da América do Sul), por exemplo. Dessa forma, eles, posteriormente, avançaram nas operações de carregamentos de frutas dos Provenzano, intimidando-os com ameaças e violência para obter o domínio sobre as cargas.
Apesar de os Provenzanos terem tomado partido a favor de conceder aos Matranga uma parte dos negócios ilegais da zona portuária, no final da década 1880, as duas famílias, foram à guerra pelo monopólio sobre a mercearia e a produção dos negócios mantida pelos Provenzanos. Na medida em que os dois lados começaram a recrutar um grande número de mafiosos sicilianos nativos de sua cidade, Monreale, a guerra sangrenta das gangues começou a atrair a atenção da polícia, mais especificamente do chefe da polícia de Nova Orleans, David Hennessy, que começou a direcionar suas investigações para as facções em guerra. Dentro de meses de investigação, Hennessy foi baleado por vários atiradores desconhecidos enquanto caminhava de volta para sua casa, na noite de 15 de outubro de 1890, não resistindo aos seus ferimentos, morreu menos de doze horas depois; tendo se recusado a identificar seus atacantes, afirmou somente que “os dagoes (termo pejorativo usado para se referir à uma pessoa de origem ou descendência italiana, ou espanhola) atiraram em mim”.
O assassinato de Hennessy criou uma imensa repercussão negativa para a cidade, e apesar de Charles e muitos outros membros da Matrangas terem sido presos, logo depois, foram julgados e absolvidos, em fevereiro de 1891. Junto com Charles Matranga e um membro de 14 anos que foi absolvido mediante o julgamento, e da mesma forma, de outros quatro membros; e ainda outros três, que foram soltos por inconclusão judicial. A decisão causou fortes protestos por parte dos residentes de Nova Orleans, enfurecidos pela controvérsia que rodeava o caso (particularmente mediante às provas incriminatórias e a adulteração da comissão jurídica); no mês seguinte, um bando de justiceiros invadiu a prisão, matando 11 dos 19 réus – cinco dos quais ainda não haviam sido julgados, em 14 de março de 1891. O assassinado de Hennessy levou a máfia americana a adotar uma dura e imediata regra: de que policiais e outros agentes da lei não fossem agredidos, muito menos feridos.
Matranga foi capaz de escapar da vigilância dos justiceiros e, ao retornar para Nova Orleans, retomou sua posição como chefe da família do crime de Nova Orleans, contribuindo, de pouco a pouco, para o declínio dos Provenanzos, sendo estes eliminados até o final da década. Matranga iria dominar o submundo criminoso de Nova Orleans até um pouco depois da Proibição, quando ele entregou a liderança para Sylvestro Carollo, o “Sam”, no começo dos anos de 1920.
Sam “Dólar de Prata”
Caça-níqueis foram instalados por todas as cidades de Louisiana, gerando uma fonte segura de renda para a “família”.
“Sam Dólar de Prata” Carolla liderou a família do crime de Nova Orleans, transformando a gangue de seu antecessor, Charles Matranga, “Mão Negra”, em um moderno grupo de crime organizado.
Nascido na Sicília, Carolla imigrou para os Estados Unidos com seus pais, em 1904. Em 1918, Carolla se tornou um membro de alta patente na organização dos Matranga, eventualmente o sucedendo, logo após a aposentadoria de Matranga, em 1922. Assumindo o controle das operações de contrabando minoritárias de Matranga, Carolla travou guerra contra as gagues rivais de contrabando, conquistando o controle total, após a morte de William Bailey, em dezembro de 1930.
Adquirindo considerável influência política dentro de Nova Orleans, Carolla teria lançado mão de suas conexões quando, em 1929, os Al Capones viajaram para a cidade, exigindo que Carolla abastecesse a Chicago Outfit (ao invés da Máfia Siciliana de Chicago, liderada por Joe Aiello), juntamente com o álcool importado. Encontrando Capone logo quando ele chegou na estação de trem de Nova Orleans, Carolla, acompanhado de vários policiais, desarmou os capangas de Capone quebrando-lhe os dedos, forçando-o a retornar para Chicago.
Em 1930, Carolla foi preso por atirar em um agente federal da narcóticos, Cecil Moore, enquanto este estava disfarçado de um comprador de drogas. Apesar do apoio que vários policiais de Nova Orleans, que testemunharam que Carolla estava em Nova York na hora do assassinato, ele foi sentenciado a dois anos.
Solto em 1934, Carolla negociou um acordo com os mafiosos de Nova York, Frank Costello e Phillip Kastel, o “Elegante Phil”, e com o senador de Louisiana, Huey Long, de trazer máquinas de caça-níqueis para Louisiana após os ataques do prefeito Fiorello LaGuardia contra o crime organizado. Carolla, jutamente com o tenente Carlos Marcello, iriam administrar as operações de jogos ilegais sem perturbação durante muitos anos.
Os problemas legais de Carolla continuaram, logo depois de cumprir dois anos na Penitenciária Federal de Atlanta, que seria posterior à sua prisão por narcotráfico, em 1938, ele seria deportado, em 1940. Sua deportação foi adiada após a entrada dos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial, assim, Carolla continuou a controlar a família do crime de Nova Orleans por vários anos após o combate. O repórter Drew Pearson, expôs na mídia de uma tentativa do deputado Jimmy Morrison, de aprovar a atribuição de ‘cidadão americano’ para Carolla (o que tornaria, assim, a deportação em um ato ilegal).
Carolla seria deportado em abril de 1947.
Logo depois de retornar para Sicília, Carolla organizou uma parceria com o companheiro exilado, Charles Luciano, criando e estabelecendo empresas criminosas no México. Rapidamente retornando aos Estados Unidos, em 1949, foi deportado no ano seguinte, sendo o controle da família do crime de Nova Orleans revertido para Carlos Marcello. Vivendo em Palermo, na Sicília até 1970, Carolla retornou mais uma vez para os Estados Unidos. De acordo com a revista “Life Maganize” ele foi solicitado a retornar por Marcello, que precisava dele para mediar as disputar entre as máfias de Nova Orleans. Depois que a subsequente tentativa de o deportar falhou, ele morreu como um homem livre em 1972.
Carlos Marcello
Nascido de pais sicilianos, na Tunísia Francesa, Carlos Marcello foi para os Estados Unidos ainda criança, em 1911. Sua família se estabeleceu em uma decadente casa de plantação, perto de Metairie, em Louisiana. Mais tarde, Marcello debandou-se para os pequenos furtos no bairro francês, que naquele tempo era a Little Italy de Nova Orleans. Ele foi detido por liderar um bando de jovens malfeitores, que realizavam assaltos à mão armada nas cidades pequenas nos arredores de Nova Orleans. Essas sentenças foram, mais tarde, descartadas, mas no ano seguinte ele foi condenado por assalto e roubo, sendo sentenciado para a penitenciaria do Estado por nove anos, acabando por cumprir, de fato, somente cinco anos.
Em 1938 Marcello foi preso e acusado de vender cerca de 23 libras (pouco mais de 10 quilogramas) de maconha. Apesar de receber outra longa sentença de prisão e uma multa de 76.830 mil dólares, Marcello serviu menos de 10 meses de prisão. Com a sua liberdade da prisão, Marcello tornou-se associado de Frank Costello, o líder da família Genovese, em Nova York.
No final de 1947, Marcello já tinha tomado o controle da rede de jogos ilegais em Louisiana; tinha também juntado forças com Meyer Lansky, na intenção de assumir e dividir os lucros de alguns dos mais importantes cassinos na área de Nova Orleans. De acordo com os membros mais antigos da Chicago Outfit, para Marcello também foi designada uma parte do dinheiro proveniente de um cassino em Las Vegas, como recompensa pelo fornecimento de poder nos acordos das propriedades na Flórida. Neste período, Marcello foi coroado pela família Capo e pela Comissão, como o padrinho da máfia de Nova Orleans. Ele iria ocupar essa posição pelos próximos 30 anos.
Em 24 de março de 1959, Marcello compareceu diante do Comitê do Senado, que investigava o crime organizado. Servindo como consultor-chefe do comitê, estava Robert F. Kennedy; e seu irmão, o Senador John F. Kennedy, era membro do comitê. Em resposta à pergunta feita pelo comitê, Marcello mais uma vez recorreu à Quinta Emenda, ao se recusar a responder qualquer pergunta relacionada ao seu passado, suas experiências, operações e associados.
Depois de se tornar presidente, John F. Kennedy designou a seu irmão, Robert Kennedy, o cargo de Procurador Geral dos Estados Unidos. Os dois homens trabalharam juntos, rigorosamente, em uma ampla variedade de problemas, incluindo a tentativa de combater o crime organizado. Em março de 1961, o Procurador Geral tomou medidas para que Marcello fosse deportado para Guatemala (o país que Marcello falsamente listou como sendo sua terra natal). Em 4 de abril, Marcello foi preso pelas autoridades e levado à força para a Guatemala, sendo largado em uma remota área rural. Marcello e um de seus companheiros escaparam por pouco de serem assassinados por dois homens sul-americanos, por causa de uma pequena quantia de dinheiro, que supostamente, os guiaria de volta para a cidade, de onde eles poderiam retornar para os Estados Unidos. Marcello quase não sobreviveu a este incidente, tendo sofrido, em sua fuga, graves e dolorosos ferimentos.
O Assassinato de Kennedy
Mais que depressa Marcello retornou aos Estados Unidos. Informantes disfarçados comunicaram que Marcello havia feito diversas ameaças contra John F. Kennedy, dentre elas, proferiu a tradicional ameaça/maldição siciliana de morte, “pegue a pedra de meu sapato”. Esta declaração foi contestada; algumas pessoas que conheciam Marcello sugeriram que ele não sabia o suficiente de italiano para proferir tal ameaça. Em setembro de 1926, ele contou ao investigador particular, Edward Becker, que o cachorro continuaria a morder se você não cortasse a cabeça dele (fazendo referência ao Presidente Kennedy), e assim deixaria de causar problemas.
Becker informou que Marcello “claramente havia declarado que iria providenciar a morte do presidente Kennedy, de alguma forma”. Marcelo comentou com outro informante que ele iria precisar tirar um “seguro” para o assassinato, por “preparar uma noz para a colheita para o trabalho, assim como eles fazem na Sicília”. Deveria ter sido notado que naquele momento, Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval, que desertou para a União soviética, tendo vivido lá como um expatriado, antes de retornar para os Estados Unidos, era visto rotineiramente no bairro francês de Nova Orleans, distribuindo material comunista. Muitos acreditam que Oswald havia sido selecionado, devido a seus laços passados com a União Soviética, de modo que o FBI terminaria rapidamente a investigação sobre o assassinato de Kennedy, ao invés de permitir que as conexões de Oswaldo com os soviéticos crescessem a uma teoria de conspiração (de que ‘a União Soviética teria algum envolvimento no assassinato’), arriscando uma crescente hostilidade durante a guerra fria.
Pouco antes de John Kennedy ser assassinado, em 22 de novembro de 1963, Jack Ruby fez contato com Marcello e outro chefe da máfia, Santo Trafficante, sobre um problema de trabalho que ele estava tendo com a Corporação Americana de Vários Artistas (AGVA, em inglês). Jack Ruby era um conhecido parceiro da família de Marcello, que operava um clube de strip, em Dallas.
Após o assassinato de Kennedy, o FBI começou a investigar Marcello. Eles chegaram à conclusão de que Marcello não estava envolvido no assassinato. Por outro lado, eles também disseram que “não acreditavam que Carlos Marcello era uma figura significante no crime organizado” e que Marcello ganhava a vida “como vendedor de tomates e sendo investidor imobiliário”. Como resultado dessa investigação, a Comisão Warrem concluiu que não havia uma ligação direta entre Ruby e Marcello.
Em 1966 Marcello foi preso na cidade de Nova York, depois de ter se encontrado com a Comissão Nacional. A reunião supostamente foi marcada, porque a liderança de Marcello estava sendo confrontada pela máfia de Tampa, cujo chefe era Santo Trafficante Jr. e Anthony Carollo, o filho do predecessor de Marcello na chefia da máfia de Nova Orleans. A Comissão teria deliberado a favor de Marcello, pouco antes de a polícia aparecer.
Marcello foi então incriminado junto com alguns de seus companheiros, e depois de uma prolongada batalha legal, ele por fim foi acusado de assaltar um agente do FBI, no qual ele teria desferido um soco em seu rosto, em seu retorno para Louisiana. Sentenciado a dois anos de prisão, ele cumpriu menos de seis meses, sendo solto em 12 de março de 1971.
Robert G. Blakey, chefe do conselho e diretor pessoal da HSCA (Comitê Restrito em Assassinatos dos Estados Unidos), publicou “A Conspiração para Matar o Presidente”, em 1981. No livro, Blakey argumenta que havia uma conspiração para matar John F. Kennedy. Ele acredita que Lee Harvey Oswald estava envolvido, mas supõe que havia pelo menos um atirador disparando do “glassy knoll”, uma pequena colina inclinada para dentro da praça de Dealey Plaza. Há evidências que sustentam o fato de que, se algum segundo atirador estivesse presente, poderia muito bem, ter sido o pai do ator Woody Harrelson, Charles Harrelson, o qual acredita-se ter sido encontrado perto de uma estrada de ferro próxima ao local, vestido como um mendigo, porém limpo, barbeado e de cabelo bem-cortado. O pai de Harrelson, mais tarde, foi acusado pelo assassinato do Juiz Federal de San Antonio, apelidado de John Wood, “O Máximo”, por seu costume de sentenciar os traficantes a penas máximas, em 1979. Charles Harrelson foi sentenciado à prisão perpétua, onde morreu, em 2007. Blakey chegou à conclusão de que Marcello, juntamente com o chefe da máfia de Chicago, Sam Giancana e Santo Trafficante Jr. ( o líder da Tampa, máfia da Flórida), eram cúmplices no planejamento do assassinato.
Em 14 de janeiro de 1992, o jornal New York Post publicou que Marcello, Jimmy Hoffa e Santo Trafficante estavam todos envolvidos no assassinato do presidente John F. Kennedy.
O procurador Frank Ragano foi citado, ao dizer que no início de 1963, Hoffa lhe havia dito para levar uma mensagem para Trafficante e Marcelo, sobre um plano de matar Kennedy. Quando a reunião se sucedeu no Hotel Royal Orleans, Regano disse ao homem, “você não vai acreditar no que Hoffa quer que eu lhe conte. Jimmy quer que você mate o Presidente”. Ele declarou que os dois homens deram indícios de que pretendiam executar esta ordem.
Em sua autobiografia: “Advogado da Máfia” (escrito junto ao jornalista Selwyn Raab), Ragano adicionou que, em julho de 1963, ele mais uma vez foi mandando para Nova Orleans por Jimmy Hoffa para se encontrar com Marcello e Santo Trafficante, a respeito de uns planos para matar o Presidente Kennedy. Quando o Presidente foi morto, Hoffa aparentemente disse a Ragano: “Eu te disse que eles poderiam fazer isso. Eu nunca vou esquecer o que Carlos e Santo fizeram por mim” e adicionou: isso significa que Bobby está fora como Procurador Chefe”. Mais tarde Marcello disse a Ragano: “Quando você se encontrar com Jimmy (Hoffa), diga que ele me deve, e me deve muito.”
Marcello foi condenado sob acusações relacionadas a negócios clandestinos ilegais, em 1981. Em uma conversa interceptada pelo FBI, Marcello se queixava com seu subchefe, Dallas, sobre aqueles que o acusaram de assassinar os irmãos Kennedy. Ouviram-no dizer “Claro que eu tenho discussões com as pessoas, mas depois eu me reconcilio com elas”.
Carlos Marcello morreu em uma de suas mansões em Metairie, Louisiana, em 3 de março de 1993, como um homem livre, tendo sido solto em 1989, depois de sua acusação inicial de suborno ter sido anulada.
O grupo de New Orleans frequentemente se encontrava em um renomado e exclusivo restaurante italiano, o Moscas, construído em 1946, ao lado da rodovia 90, à oeste de Avondale, que na época, era em sua maior parte, uma área rural, através do Rio Mississippi, de Nova Orleans. Diziam que o Moscas era o epicentro para Carlos Marcello e seus muitos associados. Ainda está em funcionamento nos dias atuais, depois da reforma que a família Mosca operou no estabelecimento após o furacão Katrina. Outro restaurante na área, o Fat City (ou cidade Gorda, em Português), de Jefferson Parish, era o estabelecimento que o irmão de Marcello, Sammy Marcello, mais frequentava na década de ’90. O restaurante, Salvatoris, ainda é uma deliciosa cozinha de cinco estrelas.
A família Marcello e seus descendentes ainda possuem ou controlam um parte significante dos imóveis no sudeste de Louisiana. Os habitantes nativos citam com frequência a uma lenda que alude à possibilidade de haver dezenas de corpos despejados nos pântanos e propriedades pertencentes à família Marcello, e sobre a subsequente ingestão desses indivíduos falecidos pelos jacarés locais.
HISTÓRICO DE LÍDERES: Chefe (oficial e ativo)
- 1865–1869—Raffaele Agnello – assassinado em 1º de abril de 1869
- 1869–1872—Joseph Agnello – assassinado em julho de 1872
- 1872–1879—Joseph P. Macheca (1842–1891)
- 1879–1881—Giuseppe Esposito, “Vincenzo Randazo” – preso, e então deportado
- 1881–1891—Joseph P. Macheca – assassinado em 14 de março de 1891 em um linchamento
- 1891–1922—Charles Matranga – aposentado, morreu em 28 de outubro de 1943
- 1922–1944—Corrado Giacona – morreu em 25 de julho de 1944
- Acting 1922–1944—Sylvestro Corollo, “Silver Dollar Sam”
- 1944—Frank Todaro – era o subchefe de Giacona, morreu em 29 de novembro de 1944 de complicações por conta de um câncer na garganta
- 1944–1947—Sylvestro Carollo, “Silver Dollar Sam” – deportado
- 1947–1990— Carlos Marcello, o pequeno homem – preso no período de 1983 a 1991
- Ativo 1983–1990—Joseph Marcello Jr.
- 1990-2007—Anthony Carollo – morto.
Mano, eu estou procurando um filme que o meu pai assistiu muitos anos atrás sobre o tráfico em Nova Orleans. Por causa dessa busca encontrei o site e acho que só vocês pra me ajudarem. Será que alguém aqui pode me dar uma luz…?
“Miller’s Crossing” https://pt.wikipedia.org/wiki/Miller%27s_Crossing
Obrigada 🙂