Quando a Cosa Nostra mata? Sempre que julgar necessário!
Quando acontece uma crise interna ou um ajuste de contas com alguém de fora. Existem diferentes tipos de homicídios cometidos pela Máfia. Há assassinatos “preventivos” e há os de “demonstração”. Os primeiros são encomendados para eliminar um perigo para a organização. O segundo serve como advertência e para gerar medo.
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1) Assassinato preventivo
Um dos assassinatos preventivos foi aquele do juiz Cesare Terranova, morto em 25 setembro de 1979, na véspera de sua posse, como instrutor conselheiro do tribunal de Palermo. Terranova foi o primeiro a descobrir os Corleoneses, no final dos anos 50, investigando a guerra da Máfia desencadeada no país por Luciano Leggio contra Michele Navarra.
2) Assassinato demonstrativo
Como assassinato demonstrativo, podemos considerar aquele de Mario Francese, repórter policial do Jornal da Sicília (Il Giornale di Sicilia), também morto pela Família Corleone, em 26 de janeiro de 1979. Ela o silenciou e o crime teve uma carga intimidante para todos os jornalistas que escreviam sobre a Máfia.
3) Homicídio demonstrativo e preventivo juntos
Alguns homicídios mafiosos unem demonstrativo e preventivo, como o do presidente da região da Sicília, Piersanti Mattarella. Foi assassinado na noite da Epifania, em 6 de janeiro de 1980.
Mattarella tinha acabado de anunciar a ordem de rotação de todos os líderes da região, Os Intocáveis. Ele estava por ordenar a inspeção de alguns contratos manipulados, na cidade de Palermo, em favor dos chefes. Queria limpar seu partido, era o homem da mudança na Democracia Cristã siciliana.
4) O que significa quando a Máfia não atira?
Quando a Máfia não atirava, quando estava em silêncio, isso significava um tempo em que as coisas estavam indo bem na Cosa Nostra. Hoje, se você não atira, é porque não tem a necessidade de usar a força para fazê-lo e, acima de tudo, está o interesse de não se manifestar e de não quer atrair muita atenção para si mesmo.
5) O assassinato mafioso é governado por leis muito rigorosas
Um Homem de Honra,não pode matar alguém sem a permissão do seu chefe de Família, mesmo que seja na área onde vive. E se o assassinato respeita outro mandamento, em seguida, sua Família é forçada a pedir permissão ao chefe daquele mandamento. É a regra da territorialidade da Cosa Nostra.
Para assassinatos excelentes – juízes, políticos, policiais, funcionários dos Carabinieri, jornalistas –, só a Comissão pode decidir e “deliberar”.
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